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terça-feira, 5 de abril de 2011

Quem me entende, senão eu mesma?

Eu sou louca, sabe? É, eu sei. Eu sou! Mas assim, alguém explica o que tá acontecendo comigo? Aliás, o que tá não, o que acontece sempre comigo que não me deixa gostar de pessoas boas(ou que ao menos eu acho que são boas pra mim), porém fáceis. Eu não me dou chance de ser feliz com pessoas que podem me fazer bem de verdade, isso é fato! Eu nunca soube lhe dar com isso pra falar a verdade, ou eu sempre faço merda ou eu dispenso a pessoa sem nem pensar duas vezes, assim como se não fosse me servir, como quando uma roupa não serve mais, nessa mesma proporção de não-importância mesmo, tá entendendo? E aí eu olho pra mim e pras coisas e pessoas que passaram pela minha vida e que de certa forma me fizeram sofrer, ou sentir qualquer outra coisa ruim... E olha, consigo enxergar daqui, de hoje, quanta importância elas têm pra mim. Aí quem tá lendo isso vai dizer: "realmente essa menina é louca!"
E eu apoio, sou mesmo! Mas foi assim que aprendi a não gostar do fácil e ir atrás do que eu quero e não do que me espera. 
Eu não gosto de pessoas prestativas demais, boazinhas demais, tudo demais me cansa, muito! Não quero e nunca quis(posso falar que nunca, porque realmente NUNCA mesmo) quem me quer, mas quem eu quero e não me quer eu dou maior valor, adoro aquela pessoa que não liga no dia seguinte, que não manda sequer uma mensagem e que se eu mandar, que ao menos demore pra responder, não gosto de pessoas total disponíveis, fato! Não gosto de muito "nhen nhen nhen" sem intimidade nenhuma(a gente é assim quando namora e não quando conhece a pessoa, ora!), não gosto de sorriso fácil, felicidade fácil, coisas fáceis demais... Não gosto, ou aprendi a não gostar, não sei. Mas as vezes acho que me acostumei com isso, tendo por base algumas pessoas que passaram por minha vida e me fizeram realmente assim: uma-pessoa-acostumada-com-coisas-difíceis!
Dou valor à coisa difícil, aliás, pra mim só tem graça se for realmente difícil, ora! Que graça tem uma coisa fácil que não te dá sequer um trabalhinho pra consegui-la? Sabe, acho que aprendi a lidar com dificuldades, porque desde sempre fui birrenta do tipo que consegue as coisas custe-o-que-custar, que berra, que chora, que faz escândalo e o que preciso for pra no final tá ali, feliz com o que eu lutei pra ter. E é assim também com as pessoas! Sempre tive em mente que as coisas quando vêm fáceis demais, vão embora fáceis também. Se bem que, elas vão embora de qualquer forma né? Mas talvez demorem um pouco mais pra ir, quando difíceis. É assim que penso, é minha ideologia sobre as pessoas e coisas.
Já me esforcei pra gostar de alguém bonzinho demais pra mim, aquela pessoa que eu olhe e diga: "Nossa que pessoa boa, faz tudo por mim, vou ser feliz com ela!" E olha, não dá. Me cansa fingir gostar de quem eu não gosto, nunca fui assim, nem quero aprender a ser. 
Tenho realmente vocação pra sofrer(aliás, adoro uma fossa pós-relacionamento, é, sou louca, descobriu só agora?), pra gostar de quem não gosta de mim, pra gostar de coisas difíceis, pra correr atrás do-que-eu-quero-de-verdade, pra conquistar(e não pra ser conquistada) e no final de tudo poder ter algum mérito e dizer que consegui porque lutei e que se foi embora, era porque realmente não me merecia. A palavra é essa: merecimento! Além de eu gostar de coisas difíceis, tem que merecer pra me merecer(entendeu?), tá pensando que é só chegar e já querer sentar no carro do lado da janela? Vai pensando que é...
Enquanto isso, eu continuo dispensando... jogando fora o que não me serve!

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